Foi numa tarde de domingo que aquela mala grande, empoeirada e um tantinho desbotada chegou lá em casa. Pesada, com o zíper quase explodindo, deu trabalho para ser transportada até um cantinho apertado do armário do corredor. Veio de uma longa temporada na casa da minha mãe e teve que mudar de rumo quando ela decidiu trocar de endereço, ficando bem mais perto de todos nós. Por vários vários meses permaneceu dentro da caixa funda de madeira escura, ao lado da porta da sala, até o dia em que decidi fazer uma faxina ali. Com dificuldade, arrastei a pesada visitante e a levei para o escritório. E foi diante dos olhinhos atentos de Valentina que eu a abri.
Ao se deparar com a quantidade imensa de peças de roupas de bebê, a pequena, agora já com dois anos, fez a festa. Mergulhou em cima da montanha de jardineirinhas, camisetas de ursinhos, sapatinhos, mantas azuis e verdes, heranças da infância (para mim tão recente!) do João Pedro. Fiquei dividida entre a emoção do reencontro com um pedaço da história do meu menino e a atenção para que todo aquele movimento de descoberta não se transformasse numa enorme bagunça da Valentina. Depois de alguns minutos, relaxei. Deixei que ela tivesse livre contato com aquele mundo particular do qual ainda não fazia parte. Contei que o João ficava muito bonitinho com aquelas peças, mencionei algumas brincadeiras, passeios e coisas curiosas a respeito da vida do irmão. Tudo virou uma grande festa.
Fomos, aos poucos, empilhando as roupinhas ao lado da mala, separando por tipo e tamanho. Quando já estávamos praticamente no final da nossa brincadeira, fui surpreendida com um dos maiores presentes que eu poderia ter recebido nesse atual momento de vida. Lá no fundo, enrolados um ao lado do outro, quatro vestidos que me pertenceram. Quase não pude acreditar no que estava vendo. Com jeito, abracei cada um deles, deixando que as lágrimas escorressem sem a menor cerimônia. Valentina, ao se dar conta da cena, perguntou: - Por que você está chorando, mamãe?
- Estou feliz, filha. A mamãe usou esses vestidinhos quando era do seu tamanho.
- Quando você era pequenininha, mamãe?
- Sim, quando eu era pequenininha igual a você.
E foi aí que o meu coração quase explodiu de emoção. Valentina pediu para colocar o vestidinho rosa, com um cordão branco na cintura e pequenas flores aplicadas na parte superior. A verdade é que eu era um pouco menor que ela quando o ganhei, mas mesmo parecendo uma bata, ficou lindo. Mais lindo ainda foi ver a expressão de alegria no rosto da minha princesa. Ali, naquele momento, ela tinha certeza de que havia sido, de fato, incorporada à minha história.
Fundi a minha imagem de criança com a figura de Valentina correndo pela casa, feliz, com o " vestido da mamãe". Era como se nós duas estivéssemos embaladas pela sinfonia das boas recordações, dos sonhos, das brincadeiras, dos contos de fada, das emoções. E, de repente, as duas meninas estavam ali, de mãos dadas, girando numa ciranda alegre, mágica, sem compromisso com o tempo e o espaço. E foi então que ouvi o som, cada vez mais próximo, de dois chinelos se arrastando da cozinha em direção à sala. Uma voz que há muito tento ouvir novamente interrompeu a farra para nos presentar com um prato cheinho de biscoito cream cracker com manteiga e dois imensos copos de vitamina de banana. Ao fundo, a voz de Julio Louzada anunciava que era o momento de pausa para a Ave Maria. Antes de comer, o silêncio para a prece. Apertei a mão da minha avó e tive a certeza de que jamais nos separaríamos novamente. Agradeci a ela por ter guardado todas aquelas recordações para esse momento com a minha filha. E, mais do que nunca, tive a certeza de que ela realmente esteve ali conosco, naquele instante que poderia resumir a minha vida inteira. A vida que cabe inteirinha dentro do vestido cor de rosa com cadarço branco. A vida que tem cheiro de infância. Para sempre.
CARTAS PARA VALENTINA
Mãe e filha. A mulher madura e a que começa a despertar para a vida.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Ah, meu amor!
Valentina aprendeu a dizer ah, meu amor (ah, momô...). Tão linda fazendo carinha de boneca quando diz essa frase e olha para mim. O coração, claro, transborda de amor.
Ná-ná
Voltei, filha!!!
O tempo tem andado numa velocidade inacreditável. Há muitos afazeres e pouco espaço para as coisas realmente agradáveis, como escrever cartas para você. Mas, claro, a grande prioridade e os momentos de maior satisfação são os que passamos juntas, nos divertindo, curtindo a companhia uma da outra e aprendendo muito sobre as coisas (e coisinhas) da vida. A sua inteligência é realmente incr'[ivel. Nos últimos meses, a sua capacidade de aprendizado quadruplicou. A cada dia que passa nos supreendemos com um montão de novidades que você nos apresenta.
Você agora fala seu nome ( ná-ná), diz mamaI e papaI, Ta (Natalícia), Pi (pinguim, que adora, aliás!), auauau ( essa é fácil!), pê (peixe), bi (abrir), ca (água), mimi (dormir), ami (amiga, sempre as bonecas), cocó (galinha), tatá (sentar com você no tapete do quarto), achei (direitinho, assim mesmo!), bou (quebrou!), ahhhh, dodói (direitinho!), estala a lingua para imitar o cavalo, cocô, xixi, pé (ah, essa palavra você adora), bi (umbigo, um dos seus brinquedos favoritos!), dê (dedo), SIMMMM (estamos ensinando agora, pois você só fala no non - não), papá (comida), gê (gelatina). Mô (Monica, amiga da Má , a Magali), Co (controle remoto, que você, claro adora). Ah, ensinei uma coisa muito bonitinha: digo, por exemplo, que cenoura é muito... e você completa com BOOOOMMM. Linda!!! Rimos muito quando a pergunta é sobre a sua idade. Você ergue o dedo indicador (indicando o número 1) e diz: DOOOOSSSSSS. Fora as várias danças que aprendeu. Gira para um lado e o outro, sapateia, ergue os braços, bate palma. Uma curtição, filha. Fomos a duas esta sjuninas e você deu um show. Na festa da Kiki, uma amiga, foi a estrela da pista. Os convidados pararam só para ver você evoluir no meio do salão. Pura alegria!!
E os livros? Adora ler as historinhas, principalmente quando o livro é de pop ups. Eu, claro, fico super orgulhosa. Você é a nossa alegria, filha. Mil beijos!
O tempo tem andado numa velocidade inacreditável. Há muitos afazeres e pouco espaço para as coisas realmente agradáveis, como escrever cartas para você. Mas, claro, a grande prioridade e os momentos de maior satisfação são os que passamos juntas, nos divertindo, curtindo a companhia uma da outra e aprendendo muito sobre as coisas (e coisinhas) da vida. A sua inteligência é realmente incr'[ivel. Nos últimos meses, a sua capacidade de aprendizado quadruplicou. A cada dia que passa nos supreendemos com um montão de novidades que você nos apresenta.
Você agora fala seu nome ( ná-ná), diz mamaI e papaI, Ta (Natalícia), Pi (pinguim, que adora, aliás!), auauau ( essa é fácil!), pê (peixe), bi (abrir), ca (água), mimi (dormir), ami (amiga, sempre as bonecas), cocó (galinha), tatá (sentar com você no tapete do quarto), achei (direitinho, assim mesmo!), bou (quebrou!), ahhhh, dodói (direitinho!), estala a lingua para imitar o cavalo, cocô, xixi, pé (ah, essa palavra você adora), bi (umbigo, um dos seus brinquedos favoritos!), dê (dedo), SIMMMM (estamos ensinando agora, pois você só fala no non - não), papá (comida), gê (gelatina). Mô (Monica, amiga da Má , a Magali), Co (controle remoto, que você, claro adora). Ah, ensinei uma coisa muito bonitinha: digo, por exemplo, que cenoura é muito... e você completa com BOOOOMMM. Linda!!! Rimos muito quando a pergunta é sobre a sua idade. Você ergue o dedo indicador (indicando o número 1) e diz: DOOOOSSSSSS. Fora as várias danças que aprendeu. Gira para um lado e o outro, sapateia, ergue os braços, bate palma. Uma curtição, filha. Fomos a duas esta sjuninas e você deu um show. Na festa da Kiki, uma amiga, foi a estrela da pista. Os convidados pararam só para ver você evoluir no meio do salão. Pura alegria!!
E os livros? Adora ler as historinhas, principalmente quando o livro é de pop ups. Eu, claro, fico super orgulhosa. Você é a nossa alegria, filha. Mil beijos!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Muitas novidades
Menina linda,
você está incrível!!!! Já escrevi isso aqui várias vezes, mas eu e o seu pai não nos cansamos de admirar o seu desenvolvimento tão acelerado. Hoje mesmo, com a sua camisola longa e meias com sola de borracha, parecia uma avózinha andando de um lado para outro da casa. Mais engraçado foi acompanhar a novidade do dialeto que você começou a falar esta noite. Foi muito engraçado.
Estamos muito grudadas, filha. Eu não me canso de agarrá-la, dar cheirinho, beijos e apertões cheios de amor!!!! Você é luz, Valentina. Por onde passa, dispara raios de alegria e encantamento.
Filha, você já fala Hanah, chamando pela cachorrinha do sítio que agora é sua. Dá cheirinho em nosso pescoço, beija, abraça, mostra várias partes do corpo ( barriga e cabeça são as suas favoritas), sabe exatamente o nome de cada um de nós. É alegra, brincalhona, ágil, esperta. Sobe sozinha no cavalinho, desce da cama e do sofá, tenta subir na cadeira e já balbucia a palavra água. Mais lindo ainda é quando você, de madrugada, chama o meu nome. Papai também está ganhando muitos chamegos, pois você demonstra estar feliz quando ele está por perto. João também tem ganhado muitos beijos, mas mordidas e alguns tapinhas também...pobrezinho. Vivo dizendo a ele para não fazer você ficar irritada, pois a pequeninha é brava. Lindo é ver o carinho que vocês sentem um pelo outro.
Ah, ontem, no feriado, uma grande surpresa: você conheceu a tia Bárbara e o primo Erick. Foi muito legal ver a família unida novamente.
beijos e até amanhã!
você está incrível!!!! Já escrevi isso aqui várias vezes, mas eu e o seu pai não nos cansamos de admirar o seu desenvolvimento tão acelerado. Hoje mesmo, com a sua camisola longa e meias com sola de borracha, parecia uma avózinha andando de um lado para outro da casa. Mais engraçado foi acompanhar a novidade do dialeto que você começou a falar esta noite. Foi muito engraçado.
Estamos muito grudadas, filha. Eu não me canso de agarrá-la, dar cheirinho, beijos e apertões cheios de amor!!!! Você é luz, Valentina. Por onde passa, dispara raios de alegria e encantamento.
Filha, você já fala Hanah, chamando pela cachorrinha do sítio que agora é sua. Dá cheirinho em nosso pescoço, beija, abraça, mostra várias partes do corpo ( barriga e cabeça são as suas favoritas), sabe exatamente o nome de cada um de nós. É alegra, brincalhona, ágil, esperta. Sobe sozinha no cavalinho, desce da cama e do sofá, tenta subir na cadeira e já balbucia a palavra água. Mais lindo ainda é quando você, de madrugada, chama o meu nome. Papai também está ganhando muitos chamegos, pois você demonstra estar feliz quando ele está por perto. João também tem ganhado muitos beijos, mas mordidas e alguns tapinhas também...pobrezinho. Vivo dizendo a ele para não fazer você ficar irritada, pois a pequeninha é brava. Lindo é ver o carinho que vocês sentem um pelo outro.
Ah, ontem, no feriado, uma grande surpresa: você conheceu a tia Bárbara e o primo Erick. Foi muito legal ver a família unida novamente.
beijos e até amanhã!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Você é puro brilho, filha
É maravilhoso chegar em casa e ganhar um abraço apertado, antecedido de uma corrida alegre aqcompanhada de um lindo sorriso nos lábios, deixando oito dentinhos à mostra. Você é assim, Valentina. Minha luz, meu sol, minha força. Te amo!!!
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Valentina na fazenda
"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos."
Manoel de Barrosgostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos."
Valentina, filha querida, é realmente fascinante acompanhar o seu crescimento. A velocidade com que você assimila as novidades do mundo que se descortina à sua frente é fantástica.
Passamos o feriado num hotel fazenda maravilhoso na região onde imperaram, durante muitos anos, as fazendas de café e os seus respectivos barões. Chegamos na quinta-feira Santa, já no fim do dia. Um ventinho frio tomava conta do lugar e eu fiquei assustada com a possibilidade de a sua crise alérgia piorar.
Logo na chegada você ficou encantada com os coelhinhos de pelúcia - pequenos, médios e grandes - que enfeitavam a recepção do hotel. Apontava para um e para outro, balbuciando palavras esquisitas que só existem no mundo dos bebês. Os olhinhos, meio caidinhos, brilhavam muito diante daqueles bichinhos que a convidavam para brincar. Depois de uma farra com a coelhada, logo você notou que por ali támbém havia uma mesa farta com muitos pedaços de queijo branco. Comeu vários deles e sempre pedia mais e mais!
O quarto era uma delícia de aconchegante. Seu berço, porém, representava um certo perigo, pois a grade baixa e o colchão mais alto convidam você a fazer estripulia. Não deu outra. Rapidamente você descobriu como entrar e sair de lá. Mesmo que isso representasse uma queda de cabeça para dentro ou fora daquele cercadinho. Eu e o seu pai tivemos que montar um esquema de segurança, com cobertores fofos no chão e um bom empurrão em nossa cama para a parede, como medida de proteção a esta menina levada.
No jantar, você já fez aquela farra. Passeou pelas mesas, curtiu o coelho gigantesco e seus pequenos amigos que enfeitavam o buffet, acenou para todo mundo, mandou beijos e fez amizades com várias crianças. Infelizmente, nem todas quiseram muita conversa com você, filha. Os maiores, principalmente, às vezes têm mania de brincar de egoístas e mal educados. Mas, você, linda, chamava a todos de " nenén" e mantinha sempre os olhinhos amigáveis e os braços abertos para fazer carinho. Eu e o seu pai ficávamos com o coração cortado, mas fazer o quê? Muito provavelmente você fará a mesma coisa quando crescer um pouquinho. Mas faremos de tudo para que você seja sempre muito carinhosa.
Preciso contar uma coisa muito engraçada, filha. Você mamava no peito enquanto eu, distraidamente, conversava com o seu pai no quarto do hotel. De repente, quando me dei conta, você colocou a boneca para mamar também, com barulhinho e tudo mais. Morrermos de rir! Você tem cada ideia, Valentina. É muito inteligente!
O passeio pela fazenda foi a maior curtição, filha. Você correu atrás dos patinhos, deu milho para eles, andou de trenzinho e até assustou-se com o som do cabrito. Seu pai, meio maluquinho, colocou você dentro do cercadinho dos porquinhos ( estavam todos bem limpinhos, claro). Tirei foto rapidamente e seguimos em frente. Também amou o coelhinho solitário que mora numa gailola enorme em frente à casinha de bonecas. Você não sabia o que fazer diante daquela coisinha fofa. Dizia auauau, fazia barulho e andava de um lado para o outro. Por pouco ele não mordeu o seu dedinho!
A viagem teve outras muitas coisas boas. Festa Anos 60, onde você dançou a valer na pista comigo e com o seu pai; comida deliciosa, presentes como as lindas bonecas de pano que compramos para você...
Mas, infelizmente, tivemos que combater uma febrinha que a incomodou bastante. Como o clima é frio e o ar muito úmido, você ficou com as narinas bem congestionadas, filha. Deu pena. Felizmente, quando chegamos em casa, tudo ficou bem. Aliás, foi contagiante a sua alegria ao entrar na sala, correr pelo corredor e, finalmente, voltar para o quartinho lilás. Logo logo ficou boa. Valeu o passeio!
Muitoe e muitos beijos!
segunda-feira, 25 de março de 2013
Harry Potter?!
Valentina,
estou morrendo de peninha de você, com o nariz escorrendo e uma tosse chatinha, chatinha. Não é novidade para ninguém - ainda para mais para uma mãe, como eu, que já passou por experiência similar - que a creche produz esse tipo de coisa. São muitas crianças interagindo o dia inteiro, além das própria monitoras ( ninguém sabe quais são os hábitos de higiene e a saúde de cada uma delas, não é verdade?). Os vírus e bactérias estão por ali, rondando, participando de todas as atividades com os pequenos. Por isso mesmo a sua pediatra receitou um kit creche. Mas também sabemos que homeopatia é algo que não dá conta do recado de uma hora pra outra...
Mesmo com esse quadro, você não para quieta um minuto!!!!!!! No fim de semana, acertou a tampa do organizador na sua testa. João Pedro disse que você virou o Harry Potter, por causa da marquinha...rs. Hoje voltou bem dengosa da creche, querendo colo o tempo todo. Mas bastou encher a barriguinha que a energia voltou rapidinho. Só parou bem tarde, quase às 23h!!
Uma das diretoras da creche veio conversar comigo hoje. Disse que vai transferi-la para a turma do Maternal, por conta da sua desenvoltura. Hoje, no berçário, você é o único bebê que anda. Isso deve acontecer em junho. Achei bom ganhar esse tempo para que eu e seu pai nos acostumemos com a ideia de que você vai cair muito mais, disputar os brinquedos com outras crianças e, o pior: provavelmente ganhará uns beliscões de vez em quando. A ideia da coordenadora da escolinha é passá-la já para a outra turma. Felizmente, minhas preces foram ouvidas e isso só acontecerá mais adiante...ufa!! Todos ficam muito impressionados com a sua inteligência e capacidade de raciocínio rápido. Ok, ok, mas vamos mais devagar com o andor. Você terá muito tempo pela frente!!!
Novidades no fim de semana: você já faz direitinho o barulho do cachorro ( au, au). Também canta a música ( além de dançar, claro!) da Galinha Pintadinha... pó, pó, pó, pó... Fala e aponta para o mamão (mão), banana ( nana), irmão (mão). Olha para os nossos lábio, como se quisesse repetir cada sílaba que pronunciamos...
Entende absolutamente tudo o que dissemos e adora quando coloco uma roupinha em você e faço mil elogios. Fica toda orgulhosa. Na natação, a tia Fernanda vive chamando você de boneca. Todas as senhorinhas que fazem hidroginástica interrompem a aula só para vê-la desfilar com os seus modelitos de maiô ( zebrinha, Minie, Branca de Neve). E a carinha de coelha? Amo!!! Também curte muito escovar os dentes, essa minha princesa.
No sábado, achei lindo você dormir em cima do meu peito. Tão aconchegada. Quando me distancio um pouco, ouço o mama mama e voltou correndo. Aliás, quem corre é você pela casa toda. Pega os sapatos, carrega os brinquedos de lá para cá, de cá para lá, agarra as minhas pernas, do seu pai, da sua avó. Uma coisa!!!!!!
Bem, filha, amanhã tem mais!!
beijos mil!
estou morrendo de peninha de você, com o nariz escorrendo e uma tosse chatinha, chatinha. Não é novidade para ninguém - ainda para mais para uma mãe, como eu, que já passou por experiência similar - que a creche produz esse tipo de coisa. São muitas crianças interagindo o dia inteiro, além das própria monitoras ( ninguém sabe quais são os hábitos de higiene e a saúde de cada uma delas, não é verdade?). Os vírus e bactérias estão por ali, rondando, participando de todas as atividades com os pequenos. Por isso mesmo a sua pediatra receitou um kit creche. Mas também sabemos que homeopatia é algo que não dá conta do recado de uma hora pra outra...
Mesmo com esse quadro, você não para quieta um minuto!!!!!!! No fim de semana, acertou a tampa do organizador na sua testa. João Pedro disse que você virou o Harry Potter, por causa da marquinha...rs. Hoje voltou bem dengosa da creche, querendo colo o tempo todo. Mas bastou encher a barriguinha que a energia voltou rapidinho. Só parou bem tarde, quase às 23h!!
Uma das diretoras da creche veio conversar comigo hoje. Disse que vai transferi-la para a turma do Maternal, por conta da sua desenvoltura. Hoje, no berçário, você é o único bebê que anda. Isso deve acontecer em junho. Achei bom ganhar esse tempo para que eu e seu pai nos acostumemos com a ideia de que você vai cair muito mais, disputar os brinquedos com outras crianças e, o pior: provavelmente ganhará uns beliscões de vez em quando. A ideia da coordenadora da escolinha é passá-la já para a outra turma. Felizmente, minhas preces foram ouvidas e isso só acontecerá mais adiante...ufa!! Todos ficam muito impressionados com a sua inteligência e capacidade de raciocínio rápido. Ok, ok, mas vamos mais devagar com o andor. Você terá muito tempo pela frente!!!
Novidades no fim de semana: você já faz direitinho o barulho do cachorro ( au, au). Também canta a música ( além de dançar, claro!) da Galinha Pintadinha... pó, pó, pó, pó... Fala e aponta para o mamão (mão), banana ( nana), irmão (mão). Olha para os nossos lábio, como se quisesse repetir cada sílaba que pronunciamos...
Entende absolutamente tudo o que dissemos e adora quando coloco uma roupinha em você e faço mil elogios. Fica toda orgulhosa. Na natação, a tia Fernanda vive chamando você de boneca. Todas as senhorinhas que fazem hidroginástica interrompem a aula só para vê-la desfilar com os seus modelitos de maiô ( zebrinha, Minie, Branca de Neve). E a carinha de coelha? Amo!!! Também curte muito escovar os dentes, essa minha princesa.
No sábado, achei lindo você dormir em cima do meu peito. Tão aconchegada. Quando me distancio um pouco, ouço o mama mama e voltou correndo. Aliás, quem corre é você pela casa toda. Pega os sapatos, carrega os brinquedos de lá para cá, de cá para lá, agarra as minhas pernas, do seu pai, da sua avó. Uma coisa!!!!!!
Bem, filha, amanhã tem mais!!
beijos mil!
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