sábado, 21 de abril de 2012
Em boa companhia
A madrugada foi pesada. Valentina acordou várias vezes e eu dormi muito mal. Lá pelas sete da manhã, não tive muito sucesso nas várias tentativas de fazê-la dormir novamente e decidi levar a pequena para um novo passeio.
A manhã estava meio nublada, mas logo um mormaço gostoso veio nos brindar com o seu ar quentinho. Eu e o Claudio levamos a nossa menininha para dar uma volta no calçadão. Como hoje é feriado,a pista da praia estava fechada e pudemos circular bastante com o carrinho. Coloquei um mosquiteiro para protegêla, baixei o toldinho e lá foi ela bem embalada pelos leves solavancos provocados pela calçada esburacada. Aliás, preciso registrar aqui a minha indignação com a precariedade das rampas de acesso. Bem em frente a nossa rua, o que vi hoje foi digno de total perplexidade. Não há rampa em frente à faixa de pedestre. A mãe com o carrinho ou o cadeirante precisa andar no meio da rua - correndo o risco de ser atropelado - para conseguir passar para o outro lado. É inacreditável como somos desrespeitados nesta cidade! Muitas vezes só nos damos conta disso quando precisamos. Se olharmos bem ao redor, não tenho dúvida de que a quantidade de situações como essa vai ser ainda mais alarmante.
Bem, como não havia sol forte, decidimos ir até a boulangerie Guerin, inaugurada recentemente na Nossa Senhora de Copacabana. O local é muito gostoso, embora bem menor do que imaginávamos. Para a nossa surpresa, encontramos lá mais dois carrinhos de bebês, disputando espaço com todos que ali se apertavam para conseguir comprar as delícias do chef francês. Nós, aliás, levamos um pouco de tudo: baguete, pão de ameixa e nozes, pão de cereais, croissant, tartelete de damasco, pera e ameixa. Tomei uma xícara de café com leite para acompanhar o doce saboroso e curti, com o marido e a pequena, a atmosfera da nossa sensação do bairro.
Com o carrinho parado, Valentina acordou e começou a reclamar. O barulho, confusão ( andaimes, poeira, cimento fresco e outros mais) fizeram com que a nossa boneca chorase sem parar. Voltamos pela praia e logo tive que pegá-la no colo. A cabecinha dela não parava. Ficava d eum lado para outro como se estivesse descobrindo um novo mundo, bem grandão, ali na frente dela. Conhecemos uma bebê muito fofa, Juliana, de um mês e dez dias. Nós, mães, somos seres muito curiosos. Os bebês fazem com nos tornemos íntimas, mesmo nos conhecendo há poucos minutos...
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